Por Egresso Philippe Mansur
Nós, seres humanos, ao longo de nossa breve trajetória por este mundo, estamos sujeitos a inúmeras provações, sejam elas de ordem física ou psíquica. Para que possamos suportar todos estes problemas, precisamos da ajuda de terceiros bem como do Estado, haja vista que não nascemos nem vivemos sozinhos.
Quando tais provações se referem a infortúnios, contingências, riscos sociais, como por exemplo doença, velhice, maternidade, morte, primeiramente nos socorremos às nossas famílias, pois elas são o nosso alicerce.
Contudo, inúmeros são os problemas, variadas são as condições das famílias, de modo que esta primeira proteção se mostra insuficiente para combater todos os riscos que nos afligem durante a nossa existência.
Desta maneira, com intuito de fortalecer a proteção familiar, a humanidade, no final do século XIX início do século XX, começou a pensar em mecanismos de proteção para as pessoas diante de problemas sociais que lhes acometiam e as prejudicavam em suas vidas. Foi assim que Otto Von Bismarck, criou na Alemanha, um sistema de proteção para amparar as pessoas contra os riscos sociais.
Hodiernamente, o sistema referido é conhecido como Previdência Social, sendo de índole obrigatória para todos aqueles que exercem qualquer atividade remunerada, e facultativo para aqueles que, embora não exerçam atividade remunerada, queiram se valer desta proteção.
Assim, a Previdência Social serve como uma “rede de proteção” para as pessoas, já que, em situações difíceis que as reduziria à indignidade humana (idade avançada que nos descapacita para o trabalho, logo, nos priva do básico como alimentação, moradia, remédios etc....) ela está lá, para nos amparar com algum tipo de benefício e nos proporcionar o mínimo existencial.
Então, contribuir para esta “rede de proteção” chamada Previdência Social, nos permite ter direito a um amparo social quando mais precisamos, e ajudar o próximo em situações semelhantes, pois, com nossa contribuição, outras pessoas também estarão protegidas.